Apesar
da crise fiscal que assola vários estados do país, nos últimos dois
anos o Maranhão vem conseguindo manter as contas públicas e a folha de
pagamento dos servidores estaduais em dia, inclusive efetuando o
vencimento de forma antecipada, como aconteceu nos meses de dezembro de
2016 e janeiro de 2017.
Além
do Maranhão, apenas seis outros estados conseguiram fechar 2016
cumprindo todo o pagamento do funcionalismo, incluindo o 13º salário, em
dia. Desde o início da atual recessão, 20 entes da Federação
registraram atrasos, parcelamento ou incapacidade de realizar o
pagamento dos servidores públicos.
Os
bons resultados fiscais obtidos no estado, e o pagamento dos salários
em dia ou até mesmo de forma antecipada, são frutos de uma gestão
pautada na responsabilidade fiscal e no corte de gastos supérfluos.
Para
o governador, a manutenção do equilíbrio fiscal é prioridade, sobretudo
em temos de imprevisibilidade da economia brasileira. “Todos acompanham
o drama de muitos estados que até o presente momento não quitaram o
13º, não conseguiram pagar integralmente a sua folha de salários
relativos ao ano pretérito. Apenas sete estados da federação conseguiram
fazer isso, e eu tenho muito orgulho de dizer que o Maranhão é um dos
sete estados que conseguiram tempestivamente cumprir todas as suas
obrigações com os servidores”, pontuou.
De
acordo com Flávio Dino, a melhor maneira de enfrentar a atual crise
econômica é garantir o desenvolvimento do estado com gestão cuidadosa e
responsabilidade fiscal. “A primeira medida que adotamos foi cortar mais
de R$ 300 milhões em custeio e despesas administrativas, nas várias
áreas do Governo. Com isso, mantivemos salários dos servidores
rigorosamente em dia e temos um corajoso programa de investimentos, que
tem mantido empresas funcionando e trabalhadores ocupados”, explicou.
Ele
observou ainda que alguns estados decretaram até calamidade pública, e o
Maranhão conseguiu ficar de fora deste rol. Para o ano de 2017, disse
que existe uma expectativa melhor do ponto de vista econômico.
“Nós
devemos ter nesse ano de 2017, uma tênue recuperação da atividade
econômica no Brasil e no Maranhão. Não podemos minimizar o que
significaram esses dois, três anos de paralisação da atividade
econômica. Uma recessão igual a essa, nós só vivemos nos anos 1930, do
século XX. Nós tivemos uma perda do Produto Interno Bruto (PIB) de 10%.
Significa dizer que nós retrocedemos na riqueza acumulada na sociedade
com impactos óbvios, na implementação de políticas públicas e de
direitos sociais e na manutenção de serviços públicos”, explicou.
D/Alpanir Mesquita
D/Alpanir Mesquita
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