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Josane Araújo Farias Braga. |
No Maranhão, a
contaminação não entranhou somente nos poderes Legislativo e Executivo.
Mas também, no Judiciário. Como é o caso da titular da Comarca de
Coroatá, juíza Josane Araújo Farias Braga, que tem ganhado ampla
repercussão no Estado.
Documentos
mostram, claramente, que a magistrada recebeu o valor de R$ 6.800,00 mil
do FPM -Fundo de Participação dos Municípios- em sua conta pessoal, ou
seja, dinheiro público. A reportagem foi divulgada pelo Blog do Luis
Pablo.
Ao se defender,
em um grupo de WhatsApp, Josane usou a palavra ingênua para classificar
a sua atitude em receber o montante transferido pela Prefeitura de
Peritoró. “Foi uma grande ingenuidade ter cedido minha minha conta para
poder viabilizar o pagamento das despesas convênio da prefeitura”
A juíza alega
que o dinheiro recebido foi referente ao pagamento das despesas de um
mutirão que fez em 2012, No entanto, não foi feito um convênio empenho,
projeto básico, convênio ou congênere e sem prestação de contas, haja
vista que o referido repasse não passou por nenhuma dotação
orçamentária, previsão de pagamentos municipais, e tampouco existiram
programas oficiais do Poder Judiciário estadual que justificassem tal
repasse.
O mais
intrigante é que a magistrada agora critica quem divulgou os extratos
dos recebimentos de sua conta pessoal. Ou seja, o errado é o autor da
reportagem?
É óbvio que a
juíza errou ao receber dinheiro de prefeitura em sua conta pessoal. E
isso demonstra que há indícios de corrupção no Judiciário maranhense.
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