Enquanto os EUA endurecem a legislação contra refugiados, Canadá mantém as fronteiras abertas.
Kevin Lamarque / Reuters
Trudeau e Trump no primeiro encontro após o
presidente norte-americano assumir o comando dos Estados Unidos.
Apesar do esforço para minimizar as divergências, o primeiro encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, evidenciou a tensão entre os dois principalmente quando o assunto é a política de amparo aos refugiados.
Na coletiva de imprensa após a reunião, os dois só trataram do
assunto quando foram questionados. Trudeau afirmou que o Canadá
continuará aberto aos imigrantes e refugiados, sem que isso comprometa a
segurança do país. Os canadenses receberam mais de 40 mil refugiados da
guerra civil síria.
Trudeau disse que não estava ali para dar direcionamento ao
presidente norte-americano. "A última coisa que os canadenses esperam de
mim é chegar e dar um sermão a outro país sobre como governar."
Nos Estados Unidos, a política adotada por Trump tem ido em outro
sentido. O presidente norte-americano afirmou que não deixará pessoas
"erradas" entrarem no país.
"Não concordaremos sempre em tudo. Mas, no fim do dia, Canadá e EUA
sempre serão pareceiro mais essencial um do outro", minimizou, segundo O Globo.
Nas últimas semanas, Trump suspendeu o recebimento de refugiados e a
entrada de imigrantes de países majoritariamente muçulmanos.
Outra diferença entre os dois países é a relação com o Nafta, acordo
de livre comércio que inclui EUA, Canadá e México. Trump ameaçou
abandonar o acordo e quer renegociá-lo nos próximos 90 dias. Segundo
ele, o Nafta foi uma catástrofe para o país.
Trudeau é conhecido pela postura liberal, com receptivo as
diversidades, diferentemente de Trump. Além da postura contra
imigrantes, o presidente norte-americano tem adotado uma postura
protecionista e conservadora.
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